Dia de Rock: Lollapalooza Brasil

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Todo fã de música que se preze tem um sonho: estar em um festival de música, curtir suas bandas favoritas e conhecer outras tão boas quanto. Pois é, nesse fim de semana, minha “lista de desejos” teve mais um item cortado! Aguentei firme e (nem tão) forte a primeira edição do Lollapalooza Brasil, realizado nos dias 7 e 8 de abril em São Paulo! O que eu achei dessa experiência? Confira agora!

O festival estreia no Brasil

Chegada

Sempre tive mania de chegar cedo nos cantos que eu não conheço e para o Lolla (a íntima!) não foi diferente. Desci do metrô por volta das 11h, pois ainda precisava trocar os ingressos. Aí que entra a importância da organização, tanto de quem vai se divertir quanto de quem organiza: já estava com todos os documentos separadinhos e, do outro lado, fui super bem recebida pela organização do evento, que todo tempo deseja “bom show” e responde às nossas perguntas mais idiotas. Resultado: às 12h já estava dentro do Jockey Club, na mínima fila para comprar as fichas das bebidas. Aproveitamos e compramos logo dez, para refris, águas e cervejas, assim evitamos filas no futuro (o que estressou muita gente durante o primeiro dia). Ponto negativo: o preço! R$ 4 para água e refri e (pasmem) R$ 8 um copo de cerveja!!! Ponto positivo: as pessoas eram ágeis no atendimento e as filas dos banheiros andavam!

Uma das entradas do Lollapalooza

Os shows – primeiro dia

No primeiro dia não tinha jeito, o foco era o Dave Grohl Foo Fighters! Por isso, demos uma volta para “reconhecer o terreno” e logo em seguida ficamos pertinho do palco principal, esperando começar o show do Marcelo Nova. E sim, o cara ainda tem Rock nas veias, fazendo a galera pular com clássicos como “Hoje” e “eu não matei Joana Darc”. Os shows principais alternavam entre os palcos Cidade Jardim e Butantã, então dava sempre um intervalo pra ir ao banheiro e beber/comer alguma coisa. Em seguida, no mesmo palco curtimos (e muito!) o show do O Rappa. Falcão continua enérgico e levantando até quem não curte muito suas músicas. Resultado: a banda vai tocar na edição do Lollapalooza de Chicago!

O Rappa arrasou e levantou a galera!

Para garantir um bom lugar, permanecemos no mesmo canto, ora em pé (e dá-lhe joelho/canela/tornozelo/dedos…), ora sentados. O sol, que não deu trégua o dia inteiro, despediu-se ao som de TV on the Radio, uma banda groove com um vocalista bastante simpático! E, para encerrar a noite no palco principal, o Foo Fighters começa exatamente às 20h30, para o delírio dos fãs e desespero físico meu! O empurra-empurra foi tão grande que acabamos um pouco mais atrás, mas nada que prejudicasse a alegria do dia. Na volta, um pouco de sufoco: dois quilômetros à pé e tumulto no metrô, mas ta valendo!

Dave, seu lindo!

Os shows – segundo dia

Chegamos um pouco mais “tarde”, por volta das 13h. Como já estávamos mortos, compramos antes umas cangas/lenços na Liberdade e aproveitamos uma sombrinha ao som de Gogol Bordello, ao lado do palco Butantã. Dia de pessoas muito animadas, viu? Em seguida, no mesmo palco, a divertida Friendly Fires surpreendeu o público com o alto astral e os rebolados à la Mick Jagger do vocalista Ed Macfarlane eram contagiantes.

Rebolado sexy e música animada

A útima atração que assistimos no Butantã foi MGMT. O show foi bastante criticado por ter sido “desanimado”, mas achei o repertório bem legal. A banda tem uma musicalidade incrível! Já a Foster the People me deu susto positivo (desculpe a minha ignorância musical). O som que mistura elementos eletrônicos não deixa ninguém parado!

Guitarras e música eletrônica do Foster the People

Para terminar, Arctic Monkeys tocou por trinta minutos um som pesado e agitado, mas que foi interrompido por baladas mais tranquilas. Acabei saindo mais cedo (eu e mais muuuuita gente) porque o metrô fechava às 00h e estávamos com medo de enfrentar a mesma multidão do dia anterior. O ponto negativo foi a chuva (que só não foi pior porque levei uma capa “profissional”) e ter perdido “Fluorescent Adolescent”, música que me apresentou à deliciosa banda!

O rock do Arctic Monkeys encerrou a primeira edição / Foto: Folhapress

Bom gente, acho que é isso. O post ficou um pouco longo, então vou deixar o próximo para falar sobre os looks, principalmente os das meninas que desceram do salto (ufa!) mas mantiveram o estilo, e sobre o que levar na mochila para eventos como esse. O que acham?

E vocês, foram para o Lollapalooza ou assistiram pela TV?

Larissa Viegas

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