Minhas impressões do show Emicida canta Cartola

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Na última sexta-feira, fui ao show Emicida Canta Cartola, no Teatro RioMar Fortaleza e trago pra vocês minhas impressões do espetáculo, que nasceu em 2014 e depois de sucesso intenso, ganhou a estrada.

Foto de Ênio César
Foto de Ênio César

Emicida sempre teve familiaridade com o samba, pelo que ele mesmo contou, e agora a paquera se tornou concreta. No show, interpreta o disco “Cartola 1974” e realmente canta a maior parte das músicas sem nem colocar um rap, mas tudo com uma nova roupagem.

A releitura tem direção musical de Thiago França, da banda Metá Metá, e de Emicida, conta também com violão 7 cordas, guitarra, cavaco, bateria, percussão, baixo, flauta e saxofone, além do DJ Nyack no toca-discos, o que dá uma vibe muito delicinha de remix ao vivo, que eu amo!

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O encontro do rap com o samba não é novidade, mas com freestyle é mais gostoso, ainda mais quando o MC é tão massa! Não preciso nem comentar que fiquei pasma com a qualidade e rapidez das rimas como típica branca de classe média, e também achei muito legal a honestidade e autenticidade do show. Como nos momentos em que Emicida falou ao público sobre sua timidez e o quanto precisava conversar com a gente, pois o espetáculo é baseado em apenas um disco, então se não tivesse conversa, duraria menos de uma hora hehe 😀

“Aplaudir no começo da música anima, mas dá um medo”, foi o que disse quando começou a tocar a clássica “Preciso me encontrar”, e a plateia aplaudiu! Ficou tão nervoso que pediu pra parar, soltou essa e só então começou de novo. Ainda teve espaço pra Adoniran Barbosa, com a “Saudosa Maloca” cantada em coro pelo público, e obviamente músicas autorais do cantor!

Foi lindo, e ainda deu pra ficar com um crush no Emicida, que é fofo demais!

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