Ontem foi o centenário do Gonzagão. Sou fã do forró do velho Lua desde criança, quando botava pra tocar meu LP azul com músicas de São João. Qui nem jiló é uma das músicas que eu cantarolo quase todo dia. Que letra linda!
Gênio do acordeon e da poesia simples do sertão, ele merecia uma menção bonita aqui no blog – porque eu sou urbana, mas a minha raiz é no interior, no sertão do Seridó, lá no Rio Grande do Norte, e eu amo ter esse pé sertanejo.
Só pra mostrar pra vocês o orgulho do meu Acari, o açude Gargalheiras sangrando
Este ano, estreou um filme que eu fiquei louca pra ver, mas não consegui, porque já tinha vindo pro Canadá: Gonzaga – de pai para filho, com a história de Gonzagão e Gonzaguinha (de quem também sou fã, graças ao meu “paipai”).
No filme, quem interpreta o Gonzagão é o Chambinho do Acordeon, e ele faz show hoje à noite no Kukuaya. Legal demais, né? Piauiense, ele sempre foi fã do sanfoneiro de Exu e tocava as músicas dele. Encarou a seleção para o filme e venceu 5 mil candidatos.
Chambinho conta que o diretor Breno Silveira o escolheu para o papel pelo sorriso e pelo jeito de bater o pé quando toca sanfona. Pra conferir, só indo ver o rapaz ao vivo, hein?
O show começa às 22h. Pra saber preço de ingresso e outras informações, é só ligar lá pro Kukukaya, que o pessoal é simpático: 3227 5661.
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Ah! E pra quem gosta de documentário e quer ver um filme lindo sobre a invenção do baião, uma indicação maravilhosa que faço é a do filme O Homem que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira, sobre o cearense de Iguatu Humberto Teixeira, o advogado que fazia música com Luiz Gonzaga e que ficou conhecido como o “doutor do baião”. Vale a pena!
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