Laris na Flórida – Quebrei o pé na Disney! E agora?

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Se você é leitorx/seguidorx do Pintchy, já sabe do meu acidente logo no início da viagem e acompanhou, pelos stories, algumas dicas que eu dei sobre seguro viagem, atendimento médico e tudo mais. Se preferir assistir, está nos destaques no insta!

Mas como eu sei que o conteúdo escrito também é importante (principalmente para quem faz roteiro de viagem), vou contar o que houve e falar sobre o passo a passo do meu atendimento médico.

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tigrãaaaaoooo

Escolhemos a segunda-feira como o dia do café na manhã no restaurante 1900 Park Fare da Disney, localizado no Grand Floridian Hotel. De lá, seguiríamos para o Premium Outlet. O café da manhã foi incrível. Lá você tem contato direto com alguns personagens, como Chaleiro Maluco, Alice, Mary Poppins, Pooh, Tigrão…

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A sopa de morango é tipo um iogurte mais líquido, muuuito gostoso!

Eles interagem, tiram foto, conversam. É fofo e bem divertido. Para completar, a refeição é no sistema all you can eat. São muuuitas opções e você acaba se empolgando. Lá é possível montar o seu próprio omelete, tomar a deliciosa sopa de morango e comer quantos waffles do Mickey você aguentar até às 11h30. Tava tudo programado e cronometrado mas, mais uma vez, um imprevisto.

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O Waffle do Mickey é maravilhoso

Na saída, havia uma carruagem. Subi e, quando desci, pisei em falso e ouvi um “creck”. Igor se assustou com o barulho e eu mesma fiquei sem acreditar. Não senti dor, mas me impressionei com o som e não conseguia mais pisar no chão. O pé inchou muito e a equipe do hotel pegou gelo e perguntou se eu queria chamar a emergência (911). Ficamos tão sem reação e com medo de nos levarem para um hospital que não atendia o plano, que entramos no carro – com ajuda de uma cadeira de rodas do hotel.

No caminho, liguei para o João Paulo, da Biamar Turismo, amigo e responsável por boa parte das nossas reservas da viagem, inclusive da compra do seguro. Ele pediu para eu ligar para o seguro que eles passariam todas as orientações.

O contato com o seguro viagem

Liguei no número que consta no contrato e a primeira surpresa: a ligação era em português. Expliquei o que ocorreu e, imediatamente, me informaram a clínica mais próxima do nosso hotel. A atendente também perguntou se poderia falar comigo pelo WhatsApp, para passar algumas orientações e eu disse que sim.

O atendimento na clínica

Chegando na clínica, Igor foi direto na recepção e explicou o meu caso. Eles me deram uma ficha para preencher (em português também) e pediram para eu aguardar. Esperamos em média uma hora, já que era feriado – Dia do Trabalho nos EUA, véspera do furacão e o local estava cheio. O primeiro atendimento foi com uma enfermeira brasileira. Ela aferiu a minha pressão e mediu a minha temperatura, e, em seguida, explicou que o médico ia examinar meu pé em si. Para completar, ainda estava com febre – resquícios de uma dor de garganta mal curada.

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Pelo menos a clínica ficava ao lado de uma pizzaria heuehue

Consulta e raio-x

Em alguns minutos, o médico entrou, conversou com a gente e pediu para eu fazer um raio-x. O exame foi realizado, recebi o resultado no mesmo instante e, minutos depois, o médico voltou para finalizar o laudo: eu realmente havia fraturado o pé. Por ser uma clínica geral e o médico não ser ortopedista, ele pediu para eu ir a um especialista. Me deu um remédio para dor e um antibiótico para a garganta – que eu comprei pelo cartão de crédito e peguei os documentos para pedir o reembolso do seguro. A enfermeira apareceu com dois nomes de hospitais próximos e eu falei novamente com o seguro. Um dos indicados pelo médico aceitava o meu seguro.

(Comprei os remédios no meu cartão e já pedi o reembolso. Precisei enviar tooooda a documentação – o seguro manda uma lista com o que é preciso enviar – e eles têm 30 dias para dar um retorno.)

Cuidados com o pé quebrado no Orlando Health Dr. P. Phillips Hospital

Chegando ao hospital, Igor me deixou na porta e foi estacionar. Eu já fui conversando com as atendentes, sempre frisando que eu tinha seguro. Elas diziam para eu ficar tranquila, que a pessoa responsável ia conversar comigo sobre o assunto. A prioridade era me atender logo. E assim foi feito. Em instantes eu estava com uma pulseirinha com os meus dados e em cima de uma maca, já dentro do hospital.

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Pezinho imobilizado. O Hospital era tipo o do Grey`s Anatomy! ehehhe

O ortopedista entrou com mais médicos. Aí que explicaram que o local é um hospital universitário. “Como Grey’s Anatomy?”, eu perguntei. Eles riram e concordaram. O médico falou que a minha fratura foi a mais simples de todas, muito comum entre dançarinos e bailarinos. Que eles iriam imobilizar e eu poderia continuar curtindo as minhas férias. Logo em seguida, uma tala de gesso foi colocada por outro médico e os dados do hospital foi passado para o seguro.

Ao todo, da quebra do pé até a saída do hospital, passaram-se aproximadamente 4 horas.

A documentação

Assinei alguns papeis e solicitei um atestado chamado fit to fly que, segundo a empresa de seguros, talvez fosse necessário para embarcar. Mandei todos os documentos para o seguro, por foto mesmo, e assinei outros documentos enviados por ele. Dica: não é necessário imprimir. Baixei o arquivo e assinei pelo bloco de notas mesmo, com a ferramenta caneta!

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O “Fit to Fly” é um atestado médico

A lição: façam sempre o seguro!

Apesar de todo o stress, poderia sem bem pior. Eu poderia precisar pagar o hospital, os remédios, as muletas… E todo mundo sabe que nada disso é barato, né? Como falei, fiz o seguro com a Biamar Turismo. O meu e o do Igor custaram, juntos, R$ 338 e ainda foi parcelado. O seguro cobre despesas médicas e hospitalares ($ 40 mil), despesas odontológicas em viagem ao exterior ($500.00), despesas farmacêuticas ($800.00), invalidez, coordenação de reserva de passagem aérea de ida e volta para um familiar, regresso antecipado, orientação em caso de perda de documentos, gastos Derivados por atraso de bagagem, danos à mala, traslado de corpo e mais um moooonte de coisa.

Resumindo: é muito barato e você viaja mais tranquilo, independente de ser uma viagem com criança, idoso, sozinho…

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No dia seguinte, com os carrinhos elétricos do Wallmart

E vocês, querem saber mais alguma coisa em relação ao seguro?

Confira os outros posts que eu fiz sobre a viagem:
Laris na Flórida – Miami com furacão, South Beach, Beyside Marketplace e Wynwood
Laris na Flórida – Dicas Disney Springs
Laris na Flórida: minhas impressões de um Hotel Disney
Laris na Flórida: Disney – O que fazer, comer e não perder no Magic Kingdom

Larissa Viegas

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